quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Octávio é um daqueles exemplos em que o amor à camisola levou sempre a melhor sobre prometidas aventuras, por mais tentadoras que pudessem ser. Confessa que recebeu várias propostas para se transferir, mas na hora de decidir optou por ficar. Já lá vão nove épocas no Aves e não se mostra minimamente arrependido. Subiu duas vezes, desceu uma e nos momentos mais complicados é que encontrou forças para continuar, já que “os ratos são sempre os primeiros a abandonar os navios”. Sendo assim, assume-se como um “resistente”.“Para mim, é um orgulho estar aqui, é a minha segunda família”, assegura, com um sorriso estampado no rosto. Aos 34 anos, o avançado pretende “terminar a carreira no clube do coração”, embora seja poveiro e se tenha formado nas escolas do Varzim. A lealdade para com o Aves explica-se pela “seriedade das pessoas que comandaram o clube ao longo destes anos e pela amizade e solidariedade do grupo. Aí, somos os campeões”, sublinha.

Ligações:
RECORD - "A voz da resistência"

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