O património é uma das imagens de marca do Aves, assente no lema de que “os homens passam mas as obras ficam”. As direcções têm seguido à risca esta política, pois o testemunho só será passado mediante o equilíbrio das contas. Em 75 anos de história, celebrados a 12 de Novembro, o enriquecimento das condições estruturais ficou para a posteridade, mercê de um estádio modernizado, do pavilhão gimnodesportivo e do “velhinho” campo Bernardino Gomes, onde diariamente se movimentam duas centenas de miúdos da formação. Três obras que pertencem a um clube voltado para o futuro, pelo qual também passa a construção de uma zona desportiva, destinada aos seniores e às camadas jovens. As infra-estruturas estão prontas a sustentar o regresso ao convívio dos grandes, o que poderá acontecer já este ano. A equipa ocupa o segundo lugar, a cinco pontos do líder Beira-Mar, com quem mede forças este domingo.
A passagem da Selecção de França pelo estádio, no Euro' 2004, foi um dos momentos altos do clube. Por isso, chegou bem longe o reconhecimento das funcionais instalações situadas numa vila que durante algumas semanas foi dada a conhecer aos quatro cantos do mundo, juntamente com Santo Tirso, cidade onde a comitiva gaulesa esteve hospedada. O recinto voltará agora a funcionar como centro de treino de apoio ao Campeonato da Europa de sub-21, a ter lugar no nosso país, em Maio. Duas provas de que nunca é demais dar especial atenção ao património, colhendo-se, depois, os frutos desse investimento.
Além da remodelação do estádio, também o pavilhão gimnodesportivo foi marco importante na história recente. Inaugurado em Novembro de 2003, esta estrutura permitiu o aparecimento do Futsal masculino, que vai coleccionando bons resultados nos distritais da AF Porto, e ofereceu melhores condições de trabalho ao Futsal feminino.
