C.D. AVES

"A ideia de "existir vida" para além do jogo do Estádio do Dragão, o último da época prestes a expirar e que consagrou o FC Porto como campeão nacional e, paralelamente, ditou o regresso do Aves à Liga Vitalis, está a tomar conta dos responsáveis do Aves. "Creio que o Aves vai querer regressar quanto antes à I Liga", afirmou a O JOGO o presidente Joaquim Pereira, lembrando que o futuro próximo da agremiação será discutido amanhã, na Assembleia Geral. Há cinco anos no cadeirão do clube, Joaquim Pereira continua na disposição, como confessara em Dezembro, de permitir a ascensão de gente nova, ainda que a ligação de quase duas décadas ao Aves o impeça de virar as costas aos problemas. "Estou sempre pronto para colaborar com o Aves", vincou o dirigente.

Aproveitando a oportunidade para agradecer a forma "séria e isenta" como a Comunicação Social tratou o Aves nos últimos dez meses, Joaquim Pereira recordou que o clube fez um esforço financeiro muito grande para evitar o trágico desfecho da despromoção: "Investimos muito no plantel, não apenas a partir de Janeiro último, e também em matéria de infra-estruturas. É preciso equacionar bem os próximos passos."

Sobre o futuro do técnico Neca e da garantia de continuidade dos jogadores tidos como fundamentais, o presidente Joaquim Pereira não pôde ser taxativo, mas deixou a ideia de que "continua a trabalhar-se" no Aves. Em matéria de jogadores, é sabido que Anilton Júnior se transferiu para o Braga e que Nuno Espírito Santo, Moreira, Jorge Ribeiro, Paulo Sérgio e Artur Futre estão, igualmente, de abalada. Os brasileiros Diego Gama e Diego Martins chegaram, também, por empréstimo e o seu futuro é, por ora, incerto." - OJOGO

"A arbitragem de Lucílio Baptista no Braga-Aves deixou irritadíssimo Joaquim Pereira, o presidente do Aves e o porta-voz da revolta dos avenses. "O futebol português mais parece uma quinta para certas pessoas. A dualidade de critérios foi gritante. Se as leis de jogo fossem cumpridas, o Braga terminaria os primeiros 45 minutos reduzido a nove elementos", afirmou Joaquim Pereira, que teve o cuidado de rever o jogo para falar com certezas."Atente-se no comportamento do quatro árbitro em relação aos bancos de uma e outra equipa. No Braga, o técnico principal e Jorge Costa estiveram quase sempre em pé e simultaneamente e nenhum aviso ou chamada de atenção. No nosso caso, o quarto árbitro passou o tempo a chatear. As regras têm de ser iguais para todos", continuou a desfiar as razões de queixa." - OJOGO

"Frisando que "não está a inventar nada" e muito menos a "justificar o que quer que seja", Joaquim Pereira acentuou que aponta apenas factos comprováveis com o recurso às imagens televisivas: "O Aves ocupa a última posição mas exige respeito e o mesmo tratamento. Todos têm de ser tratados da mesma maneira, sejam grandes, médios ou pequenos. A dualidade de critérios, insisto, foi de bradar aos céus". Muito "insatisfeito" com o trabalho de Lucilio Baptista, o presidente do Aves vai esperar pela nota (atribuída ao árbitro) do observador e só depois ponderará uma tomada de posição mais forte. "O que é que o Aves terá feito ao senhor Lucílio Baptista?", questionou-se..." - OJOGO

O presidente do Aves ficou “revoltado” com a nota de 8,4 atribuída pelo observador Joaquim Moreira a Augusto Duarte. O Aves queixou-se bastante da arbitragem do bracarense no jogo com o Estrela da Amadora, referente à 14.ª jornada, mas a verdade é que Augusto Duarte teve direito a uma das notas mais altas da jornada. Joaquim Pereira está a ponderar voltar a reunir-se com a Comissão de Arbitragem. - RECORD

Os avenses retomam hoje os treinos, tendo já no horizonte o jogo com a Oliveirense, para a Taça de Portugal, a disputar no domingo, em casa. Neca vai, entretanto, tratando da reformulação do plantel depois da entrada de Ricardo Nascimento. Entre alguns dos pretendidos estão jogadores eventualmente a dispensar por clubes portugueses. Atacantes são prioritários. - ABOLA