quarta-feira, 9 de maio de 2007

ENTREVISTA DE WILLIAM AO JORNAL OJOGO:
"O central William acredita que o próximo domingo será um "dia de alegria" para as gentes das Aves, por estar convicto de que a permanência na Liga ficará assegurada. Como condição indispensável existe a obrigação de vencer o Estrela da Amadora. "É um jogo de vida ou de morte", rotula o camaronês, num português quase perfeito, também a denunciar uma assimilação pacífica dos valores do país acolhedor. "Não podemos falhar, não há mais espaço de manobra. Somos obrigados a ganhar e esperar que Beira-Mar e Setúbal percam. Seria um dia perfeito", opina, a sorrir.

Recordado que o Aves termina o percurso no Dragão, diante do FC Porto, quiçá a necessitar ainda de pontos para repetir o êxito da época passada, William não escondeu a vontade de ver resolvida a questão da permanência já no próximo domingo, ainda que, refugiando-se em lugar comum, tivesse expressado a ideia de no futebol "não existirem impossíveis". "O ideal era o jogo com o FC Porto ser uma festa para eles e também para nós. Mas teremos de jogar em quaisquer outras circunstâncias. E tudo pode acontecer. Quem diria que o Aves deixava Alvalade com um ponto na algibeira?".

Estreante na Liga, William, de 26 anos, reclama o direito de dar seguimento a uma "aventura boa e saborosa", tão-só justificando um aumento salarial para fazer face a novas responsabilidades - foi pai de um rapaz há oito dias: "O Aves é um grande clube e único. Os salários são pagos a horas e os dirigentes são amigos dos jogadores. Resolvem qualquer problema, mesmo familiar, para o jogador andar de cabeça limpa. E a massa associativa não fica atrás, Mesmo nas derrotas, não critica e, ao invés, incentiva a equipa. Mas é natural que o jogador procure melhorar a sua vida."

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