domingo, 30 de março de 2008
NADA CONTINUA A SER FEITO PARA QUE OS INCUMPRIDORES SEJAM PUNIDOS
Este facto merece elogio, por signicar que Faquirá, embora sem colocar a equipa a jogar grande futebol, tem sabido gerir as coisas com equilíbrio.
Como se sabe, os jogadores e o treinador do Estrela da Amadora enfrentam há vários meses dificuldades criadas pelas dificuldades económicas do clube. Quando recebem, é tarde. E apesar da pressão pública sobre o presidente António Oliveira, o dinheiro falta, as promessas sobram.
Elogiável do ponto de vista desportivo, a manutenção do Estrela da Amadora é uma má notícia para a Liga. É errado que numa competição profissional nem todos cumpram os seus deveres. E é ainda mais errado que o incumprimento interfira na verdade desportiva.
Se o Estrela pagasse sempre aos seus jogadores provavelmente seria obrigado a ter um plantel de menor qualidade, com um orçamento global mais baixo, o que teria impacto na qualidade da equipa. Nunca saberemos, é verdade, mas é provável que assim fosse.
Os regulamentos da Liga, aprovados pelos clubes, não punem quem possui salários em atraso. No fundo, os clubes nunca se preocuparam em afastar da competição quem não a respeita, o que de alguma forma retira autoridade moral aos prejudicados para grandes protestos.
Esta «solidariedade» tem impedido a competição de se credibilizar e isso é responsabilidade dos clubes. Os que pagam, os que não pagam e os que de vez em quando até pagam. Para mal do futebol."
Ligações:MAISFUTEBOL - "O exemplo da Reboleira"
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