quarta-feira, 27 de dezembro de 2006


Ricardo Nascimento em entrevista ao jornal OJOGO:

Como é voltar a um clube que conhece bem, depois de ter estado no estrangeiro cerca de dois anos?
Sinto uma alegria muito grande por voltar a encontrar estas pessoas, apesar da situação adversa que o clube está a passar. Mas o que conta é aquilo que gosto e sei fazer, que é ganhar jogos de futebol. É para isso que aqui estou. Vamos a ver se com a ajuda de toda a gente me consigo impor e ajudar a equipa a cumprir os seus objectivos.

Está preparado para o que lhe vai ser exigido?
Estou apto para corresponder ao que esperam de mim. Não venho para o Aves para passar férias. Vou tentar, dentro das minhas limitações, fazer tudo para deixar este clube no lugar que merece. Acho que o importante não é o Ricardo estar bem, mas sim a equipa estar bem. Sou mais um elemento para ajudar.

Como analisa a experiência na Coreia do Sul?
Foi tudo muito bom.

Quais os motivos que originaram o regresso ao futebol português?
Essencialmente saudades. Ainda hoje [ontem] me ligaram a dizer que querem que volte para lá. Mas a necessidade que sinto de estar junto às pessoas de quem gosto fala mais alto.

Como analisa o futebol e cultura da Coreia?
É muito diferente e infelizmente tenho que dizer que é diferente para melhor.

Aprendeu com a estadia num futebol completamente diferente?
Em termos de futebol não aprendi muito, pois eles ainda têm algumas deficiências, embora tivesse companheiros com um vastíssimo currículo. Aprendi o lado bom do futebol: ser internacional, ser admirado e ter, como se costuma dizer, o mundo aos meus pés. É muito fácil jogar futebol numa equipa assim.

P | Acompanhou o campeonato português e todos os casos que foram surgindo. Que lhe apraz dizer na hora do regresso?
R | A primeira coisa que me deixa muito contente é que o melhor jogador do campeonato nacional é português e se chama Quaresma. Depois continuam as velhas situações das confusões em redor do dirigismo, que nada dignificam o futebol. Como jogador, importa realçar que temos um país fantástico, jogadores muito bons e não deve custar muito abandonar determinados interesses e atitudes para tornar mais forte o nosso futebol.

P | Que número vai usar?
R | O 10, mas isso não é importante. Não são os números que fazem os jogadores, mas sim os jogadores que fazem os números.

Ligações:
OJOGO - "Não venho passar férias"
OJOGO - "Ricardo Nascimento pôs o preto no branco"
RECORD - "É um clube diferente bem à minha imagem"


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